Eu queria não ter que fingir
E sair rodopiando pelas ruas
Abraçando a todos que eu vejo
Sorrindo a vontade e a toa
Eu queria poder debochar de mim mesmo
Sem aqueles preconceitos tolos que nos estacionam
Destruindo o medo de ser ridiculamente feliz
Não ligando para nada e amando tudo
Mas todos os meu sonhos vendi
Entregando-os a qualquer preço
Por sobrevivência, necessidade efêmera
Para manter essa triste altivez
Troquei tudo por muito pouco
Limitando minha fantasia
Acabando com minha infância
Com aquela legitima alegria de gostar sem querer
Infantil e genial eu era
Mas a lassidão invadiu meu ser
A lassidão dos sérios e responsáveis
De quem se esqueceu que a vida é brincadeira
Pois a seriedade da vida
Nada mais é que uma máscara
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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