Esse barulho todo
Que me silencia a alma
Fazendo não me entender
Acabando com minha calma
Fragor absoluto e constante
De tantas vozes, de tantas vidas
Dor, orgasmo ou socorro?
Mistura exacerbada de tudo
Não há paz
Não há sossego
Só uma súplica em voz alta (um grito)
Do âmago coletivo
Bilhões de decibéis ao léu
Numa Babel de clamores
Cada vez mais alto, cada vez mais forte
Mas ninguém escuta nada...
Pois o mundo, o mundo é surdo
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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